Blog
Aqui você encontra histórias inspiradoras de bolsistas do Instituto Ling que compartilham suas experiências,
trajetórias, projetos e planos para propiciar um futuro melhor ao Brasil e ao mundo.
Também apresentamos nossos programas de bolsas, contamos sobre os processos seletivos e, através de bolsistas e parceiros,
trazemos discussões e reflexões importantes para o mundo atual.

Construindo pontes entre o Brasil e o mundo: o jornalismo político para Ana Luiza Albuquerque
Com apenas 32 anos, a repórter da Folha de São Paulo já carrega no currículo a passagem como jornalista por seis países. Dos textos no jornal ao projeto de podcast Autoritários, Ana leva adiante sua missão de transformar os meandros da política nacional e internacional em matérias que considerem os impactos das decisões na vida cotidiana do público. Formada pela UFRJ e mestre em Jornalismo Político pela Universidade de Columbia, em Nova York, a repórter planeja aprofundar cada vez mais seu estudo sobre a crise democrática global e, no caminho, ajudar seus leitores a entenderem qual modelo de sociedade desejamos para o futuro.

Ainda estamos aqui: uma conversa com o bolsista Juca Avelino, neto de Eunice e Rubens Paiva
Para João Henrique Paiva Avelino (ou Juca Avelino), o filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, é muito mais do que uma obra que vem encantando plateias e colecionando prêmios. É a história de sua família, marcada pelo desaparecimento do avô Rubens Paiva durante a ditadura e pela resiliência da avó Eunice. Filho de Vera, a primogênita do casal Paiva, o paulista Juca fez MBA em Stanford e atualmente trabalha no Nubank. Na entrevista ao blog, ele fala sobre família, a experiência do filme e sobre a carreira voltada a gerar impacto através de tecnologia e inovação.

A expressão criativa nos negócios: para Gabriel Migowski, empreender é uma arte
Em 2009, o engenheiro com MBA em Stanford decidiu sair do setor de consultoria e pôr as mãos na massa: junto de amigos que se tornaram sócios, fundou a primeira empresa aérea de baixo custo da Colômbia. No trajeto, aprendeu que criar e gerir startups não é uma ciência exata, mas um ofício que exige criatividade e inovação. Movido pelo desejo de empreender e pelo instinto de arriscar, hoje Gabriel Migowski sonha em reinventar a forma com que as companhias aéreas operam seus negócios – e melhorar a experiência dos usuários.

Por que estudar um LLM? Uma perspectiva de "Sociedade dos Poetas Mortos", por Giovani Loss
O LLM amplia o horizonte dos advogados e os imerge em discussões além do conteúdo jurídico básico. Sociedade dos Poetas Mortos foi um dos grandes marcos do cinema na década de 1990, tendo recebido vários prêmios e indicações. O filme se passa em 1959, em uma escola preparatória de elite para garotos, chamada Welton Academy. Na história, o Professor Keating inspira seus alunos com seu método de ensino pouco tradicional, encorajando-os a viver de maneira extraordinária, o que popularizou a frase em latim “carpe diem”, e faz os espectadores refletirem sobre a finitude da vida.

Bate-papo com Thiago Kodic: do MBA à indústria do entretenimento
Quando decidiu fazer o MBA em Chicago em 2014, Thiago Kodic não imaginava que 10 anos depois estaria liderando o capítulo brasileiro de uma plataforma global de entretenimento ao vivo. Com o mestrado, migrou do mundo corporativo para o das startups, com passagem pela Uber, e desde o início do ano está na Fever, empresa que tem em seu portfólio eventos como os concertos Candlellight. Tendo como principal missão democratizar o acesso à cultura, Thiago conversou com o blog sobre sua trajetória e os desafios de atuar nessa indústria.

Isabel Pimenta, prática médica aliada à excelência na gestão
A convicção de que o pensar moderno desenvolvido por economistas e administradores ainda não havia sido totalmente absorvido pelo setor de saúde levou a médica Isabel Rocha Pimenta a buscar, em 1999, o MBA da Kellogg, a escola de negócios da Northwestern University, em Chicago, uma das escolas mais conceituadas na área de gestão voltada para este setor. “Os médicos são encarregados e responsáveis por gerir um volume significativo de recursos – o setor de saúde corresponde a 9,7% do PIB no Brasil – e os cursos de medicina não preparavam o profissional para um pensar o sistema”, avalia.

O Oriente Médio pelos olhos do jornalista Diogo Bercito
Especialista em Oriente Médio, Diogo Rodrigues Bercito, 36 anos, é interessado no tema desde antes do diploma de jornalista pela Casper Líbero. Em 2011, já estava posicionado na Folha de São Paulo como especialista e, tendo conhecimentos de hebraico e árabe, aos 24 anos se tornou correspondente internacional em Jerusalém e, a seguir, em Madri. Ao ser contemplado com bolsa do programa Jornalista de Visão em 2016, aprofundou seus conhecimentos no tema com um mestrado em Estudos Árabes, na Universidade de Georgetown, a mesma onde agora está na reta final do doutorado em História do Oriente Médio. Hoje, trilha uma carreira multidisciplinar: é jornalista, autor dos livros “Vou Sumir Quando a Vela Se Apagar” e “Brimos”, historiador e acadêmico. Sua trajetória inclui ainda trabalhos como freelancer em veículos como o Daily Star (Líbano) e Haaretz (Israel) e textos para HQs “Remy” e “Rasga-Mortalhas” Em bate-papo com o blog, ele compartilha momentos marcantes da carreira e fala sobre a experiência de exercer o jornalismo em territórios conflagrados.

Ivanyra Correia e a presença feminina em cargos estratégicos de liderança
Única mulher a concorrer à vaga no conselho de administração da Petrobras, em abril passado, a engenheira Ivanyra Correia (MBA, 1996) passou por três fases distintas em sua carreira: atuação no mercado financeiro, experiência na indústria e, mais recentemente, participação em conselhos e comitês de empresas como Baumgart, Eletronuclear e Invepar. Para ela, que reconhece que o acesso de mulheres a altos cargos ainda é um desafio, a preparação e a busca pelo conhecimento, incluindo o mestrado em Wharton, foram fundamentais para suas conquistas.

Maria Eduarda Pessoa de Assis, o direito auxiliando o debate sobre mudanças climáticas
De advogada criminalista a assessora de políticas públicas, a carioca Maria Eduarda Pessoa de Assis construiu sua carreira orientada por um forte senso de justiça e um inquieto desejo de mudar a realidade. Insatisfeita com os limites da atuação em casos individuais, encontrou no estudo das políticas públicas e no LLM na New York University uma forma de pensar localmente e ter impacto globalmente. De volta ao Brasil, hoje trabalha no think tank Instituto Igarapé e ocupa espaços de liderança no debate mundial sobre mudanças climáticas.